Afaste a preguiça e tenha saúde

Afaste a preguiça e tenha saúde


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A relação entre esporte e saúde é, com certeza, um dos temas mais atuais da sociedade moderna. Associar o esportista ao sinônimo de indivíduo saudável tornou-se quase uma obsessão ultimamente. Seguindo esse raciocínio, passamos a ter quase como modelo para nossos filhos a figura do atleta como a expressão máxima da saúde física.

Entretanto, esse conceito precisa sempre ser visto da maneira mais crítica possível. Não se trata de questionar a importância do esporte, muito menos deixar de recomendá-lo ou incentivar sua prática. O problema é ter o cuidado com o esporte chamado de alto rendimento. Este hoje deve ser visto como profissão, e não como a melhor maneira de implementar a saúde. O que nós devemos sempre lembrar é a associação do termo esporte à atividade física.

Na realidade, nós não precisamos necessariamente praticar um esporte para melhorar e manter a saúde. Nós devemos sim, nos manter sempre ativos. A mentalidade de manter diariamente a disposição para atividades físicas é a chave para os bons hábitos e a vida saudável.

Um exemplo que eu gosto de lembrar para ilustrar esses benefícios é o do meu sogro. O Sr. Oscar têm 72 anos de idade e saúde e vitalidade de um jovem. Na realidade, ele nunca praticou nenhum tipo de esporte durante toda sua vida. No entanto, é o exemplo da pessoa que está sempre em busca de algum tipo de atividade.

Os trabalhos científicos mais recentemente publicados têm mostrado que os indivíduos na terceira idade com menor incidência de doenças cardíacas, aumento de colesterol, hipertensão, etc, não são aqueles que foram atletas quando jovens. Na realidade, os benefícios são obtidos por aqueles que, de acordo com os estudos realizados, gastavam em média cerca de 2.200 calorias semanais com atividades físicas.

Em termos práticos, isso significa aumentar em cerca de 15% o seu gasto calórico diário. Esse resultado pode ser conseguido apenas às custas de atividades físicas ocupacionais.

Lavar o carro, subir escadas, lavar louças, varrer a casa, trocar uma lâmpada, etc, são diferentes exemplos a serem computados como gasto adicional. Soma-se a isso o hábito de andar um pouco mais todo dia e teremos atingido o nível de atividade necessário.

Em resumo, nós podemos dizer que para ter saúde, basta sermos um pouco menos comodistas e tirar a palavra preguiça do nosso dicionário de uso diário.




Prof. Dr. Turíbio Leite de Barros Neto

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